sexta-feira, agosto 10, 2007

Cassol denuncia promotor

Uma perseguição implacável e injusta de um represetante do Ministério Público que usa o cargo para vinganças pessoas. Esse é o resumo do que disse ontem à tarde o governador de Rondônia,Ivo Cassol, ao repetir no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o que já havia feito em Brasília, no Ministério Público Federal: quer uma investigação sobre as ações do promotor Reginaldo Pereira Trindade e que ele fique sob suspeição em qualquer ação que envolva o nome do governador. “Desde Rolim de Moura sou perseguido por este promotor, que usa do seu cargo, inclusive forçando testemunhas contra mim e até incitando índios a invadirem usinas da minha família, como está provado em depoimentos nas denúncias que fiz em Brasília e estou fazendo hoje, em Rondônia”, disse Cassol ao entregar uma série de docuntos nas mãos do presidente do TRE, desembargador Gabriel Marques. Cassol contou aos jornalistas, numa rápida coletiva no TRE, em Porto Velho, que o promotor Reginaldo o persegue desde 2003, quando ele era prefeito de Rolim de Moura. “Criamos uma lei para a transferência do emplacamento dos carros de Rolim na cidade mesmo, para melhorar a arrecadação. O promotor não gostou e desde lá, por causas que desconheço, não parou mais de me perseguir, inclusive, forçando a barra com testemunhas porque, segundo ele, quer me pegar”, protestou cassol. O governador do Estado lamentou que Reginaldo esteja usando das suas funções para o que chamou de “ataques pessoais” e disse duvidar do equilíbrio profissional dele. “Prova disso é que ele fez concurso para Juiz, passou em tudo menos no psicotécnico. Recorreu, querendo entrar no cargo mesmo sem o psicotécnico, mas perdeu em todas as instâncias. Só por isso já dá para ver com quem se está lidando”, disse Cassol. Ele acusou o promotor Reginaldo e a Polícia Federal de terem criado um processo por compra de votos contra ele. Denunciado pelo Procurador-Geral da República, Cassol afirmou que “a denúncia foi feita com o que está nos autos. Foi tudo por causa da perseguição deste procurador e da irresponsabilidade do delegado da Polícia Federal que presidiu o inquérito, até porque, me denunciou sem jamais sequer ter ouvido um depoimento meu ou minha defesa. Uma coisa absurda que, agora, vou contestar porque terei, pela primeira vez, meu direito de defesa respeitado. Até agora sequer fui ouvido por alguém”, lamentou.

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