segunda-feira, agosto 20, 2007

Senadora condenou crime

A senadora Fátima Cleide (PT/RO) foi ao plenário falar sobre diversos assuntos. O primeiro foi sobre o assassinado do presidente da Câmara de Vereadores de Ouro Preto, Edison Gasparotto. Ao falar do assassinato de Gasparotto, Fátima se solidarizou com os familiares do vereador e pediu rigor nas investigações. “A polícia precisa encontra os autores dessa covardia. Esse crime não pode ficar impune”, destacou a senadora. A senadora Fátima lembrou da 2ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, que termina hoje (20). Ao finalizar o discurso, Fátima elogiou a realização da 10ª Conferência Regional da Mulher da América Latina e do Caribe, que aconteceu na semana passada na capital do Equador. Ela ressaltou que uma das propostas do documento final do evento – do qual participou representando o Congresso Nacional – defende a adoção de medidas e mecanismos, inclusive reformas legislativas, para garantir às mulheres maior participação em cargos públicos e representação política com a meta de alcançar paridade nas instituições públicas.Nesse contexto, a senadora fez em plenário um apelo para que os deputados federais que tratam da reforma política, que tramita na Câmara, discutam mecanismos que possam ampliar a presença da mulher no Legislativo. De acordo com ela, 42% das vagas do Senado na Argentina são de mulheres e, na Câmara daquele país, a participação é de 33%.– E nós, no Senado do Brasil, somos apenas 10% e, na Câmara, 9%. Precisamos avançar muito – afirmou ela.Fátima Cleide citou ainda um levantamento feito pela Inter-Parliamentary Union, envolvendo 189 países, segundo o qual o Brasil ocupa a 102ª posição em termos de representação feminina na política. Na América do Sul, essa pesquisa indica que o país está em último lugar.A parlamentar ressaltou que estiveram presentes no evento mulheres de mais de trinta países, e que essa conferência “é um evento que abraça as mulheres negras, índias, pobres, ricas, trabalhadoras urbanas e rurais, organizadas ou não em movimentos de defesa dos direitos da mulher”.

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