domingo, abril 13, 2008

Mercado de computadores

O País é a grande aposta da gigante dos processadores. Motivo: em 2010 será o terceiro maior mercado de computadores do mundo."A tendência da Intel é investir cada vez mais no Brasil".A Intel tropeçou .E se levantou. Depois de amargar uma forte queda nos resultados, sofrer com a desvalorização de suas ações e perder alguns pontos de participação de mercado, a maior fabricante de processadores do mundo comemora a volta aos bons tempos. O balanço de 2007 registra um lucro operacional de US$ 8,2 bilhões, com alta de 45% em relação ao ano anterior. A receita atingiu US$ 38,3 bilhões, 8% a mais que em 2006. Os números pouco têm a ver com a crise enfrentada em 2006. Na época, a Intel foi afetada pelo esfriamento do mercado de processadores e pelo crescimento de sua maior concorrente, a AMD. O lucro anual da companhia caiu 42% em relação a 2005, totalizando US$ 5 bilhões. A receita em 2006 foi de US$ 35,4 bilhões (9% a menos que em 2005) e o lucro por ação foi de US$ 0,86 por ação, uma queda de 39%. "Acreditamos que a Intel atualmente oferece uma linha de produtos superior à da AMD. Para nós, a Intel concretizou sua recuperação e continuará ganhando participação de mercado em processadores para servidores, desktops e notebooks", comenta um analista. Legal, mas e o Brasil com isso? A resposta: O principal empurrão dessa recuperação veio do desempenho dos países emergentes, sobretudo da China, que acaba de receber um novo fundo de investimentos da Intel Capital de US$ 500 milhões. O Brasil também teve papel importante, mas, no QG da corporação, o País é mesmo visto como a grande aposta para o futuro. A posição de destaque do Brasil fica clara com o envolvimento pessoal do lendário Craig Barrett, atual chairman, em um projeto de inclusão digital da Intel no País. Laboratório da Intel: hoje, metade da receita vem dos países emergentes. Há dez anos, era apenas 15%.

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