A iniciativa da Fenacor de criar uma comissão técnica para estudar a implantação do microsseguro no país, com o propósito de alinhavar um modelo que seja viável com a participação do corretor no processo de comercialização foi destacada pelo presidente do Sincor-RO, Geraldo Ramos. A idéia da Federação é reunir representantes de corretoras de seguros, de várias regiões do País, que tenham, de alguma forma, acumulado expertise na venda de seguros para camadas mais pobres da população. Mais uma vez, a Fenacor sai na frente diante de um assunto novo, procurando conhecer a fundo todos os detalhes para poder, de forma correta e embasada, apresentar um modelo consistente para a implantação do microsseguro no Brasil, declarou Geraldo Ramos. No Brasil ainda não existe um produto que se possa chamar de microsseguro. Mas, capitaneados pela Susep, corretores e seguradoras se articulam visando a desenvolver produtos com essas características, para atender a um mercado consumidor que já existe. Para a Fenacor, o tema é relevante, daí a criação de uma comissão técnica dedicada ao assunto. No início do ano, diretores da Fenacor integraram a missão comercial brasileira que esteve na China, com o propósito de conhecer as ações locais adotadas para disseminar o microsseguro. Segundo o diretor da entidade, Paulo Thomaz, a conclusão a que chegaram foi a de que são inúmeras as possibilidades de utilização, no Brasil, do microsseguro, no campo dos seguros de vida, funeral, odontológico, agrícola, para pequenas propriedades e prestamista, entre outros. Além da China, Japão, Coréia, Vietnã e Índia são também países empenhados em viabilizar, com apoio governamental, o acesso da população de baixa renda ao seguro.
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