Eu apoio a greve do IFRO, eu apoio minha filha que confiou na Educação. Minha filha Amanda Lima falou comigo ao telefone e me fez um pedido, e agora vou faze-lo aos meus colegas jornalistas (não sei para quem essa menina puxou).Ela tem 15 anos e faz o curso técnico em edificações (integrado ao ensino médio) na escola tecnica federal de Rondônia (IFRO) e disse que os professores farão 3 ou 4 dias de paralisação, e queria que eu passasse a pauta para imprensa apoiar os professores no movimento paredista. Só me faltava essa... tudo bem minha filha. Aqui em Vitória (ES) o povo ta em greve, e olha que funcionam a bem mais tempo que a escola técnica de Rondônia. Os cursos são os mais diversos, aqui tem fábrica, industria e um vasto mercado de trabalho aberto aos técnicos, o povo não fica sonhando com o serviço público, ao contrário da minha amada terra. As vezes fico pensando se o Governo Federal viu todos os aspectos ao oferecer cursos tecnico para o publico juvenil, que acredita que terão lugar no mercado de trabalho, onde são jogados tantos universitários oriundo das faculdades particulares, ou aptos a disputarem uma vaga na universidade federal ou em concursos públicos, neste último não há nem regras para beneficiar os estudantes de escolas públicas... as politicas publicas educacionais verdadeiramente estão na contra mao da historia...Dá uma boa matéria e vale a manifestação da pequena, o IFRO começou este ano e a equipe sabe que se não lutar pela valorização vai ficar só na publicidade do Governo Federal, igual o sonho do pós-médio que seria oferecido pelo FHC. Não basta alugar um prédio e colocar alunos e profissionais lá dentro, para dizer que temos uma escola técnica federal é preciso dar condições estruturais, funcionais e educacionais, alias cadê o prédio novo para comportar a nova política pública de educação profissional......Vai lá minha filha, não se conforme com politicas públicas ilusionistas, exija. Aurimar Lima - mãe da Amanda Lima, professora e jornalista
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