terça-feira, novembro 08, 2011

"Para me tirar só abatido à bala", diz ministro do PDT

Na primeira entrevista coletiva após as acusações de cobrança de propina no Ministério do Trabalho, o ministro Carlos Lupi, afirmou nesta terça-feira (8) que não sairá do cargo até que se comprove as supostas irregularidades contra ele e servidores da pasta. Em reportagem no último fim de semana, a revista "Veja" afirmou que existe um suposto esquema de cobrança de propina em convênios de ONGs com a pasta.“Eu não sairei do ministério enquanto não estiver provado, comprovado [a participação nas denúncias]”, disse o ministro. “Para me tirar só abatido à bala."Segundo Lupi, ele tem apoio da presidente Dilma Rousseff para se manter no cargo, a quem conhece há 30 anos. "Duvido que a Dilma me tire, ela me conhece muito bem", disse. “Não aceito que joguem na lama o PDT."Em tom exaltado, o pedetista desafiou que comprovem “com nomes e sobrenomes” as acusações de cobrança de propinas. “Eu desafio aparecer o nome de Carlos Alberto Lupi em qualquer ato de corrupção”, afirmou.

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