O consórcio Furnas-Odebrecht, responsável pelo estudo técnico das hidrelétricas do rio Madeira, enviou ao Ibama respostas a uma série de questionamentos que atrasam a licença prévia, requisito para que seja definido o leilão de licitação da obra -prioritária para o PAC e pivô de uma crise no governo. Há intensa pressão do Planalto, do PT e do consórcio para que o aval saia até o fim do mês. Alega-se que, depois disso, por razões sazonais, a obra atrasaria pelo menos um ano. A ministra Marina Silva (Meio Ambiente) está convencida de que a licença tem de ser concedida. Já o Ibama promete esticar a greve e promover, no domingo, uma coleta de assinaturas de repúdio a Lula pelas críticas feitas à greve no órgão. Entre os mais recentes questionamentos feitos pelo Ibama ao projeto das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau constava o já mencionado obstáculo à migração de peixes -os "bagres" a que Lula se referiu- mas também o suposto acúmulo de sedimentos e riscos de contaminação por mercúrio na região.
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