A cultura do agricultor está mudando. O seguro rural no Brasil ainda está bem distante dos países desenvolvidos, mas com os avanços das tecnologias na agricultura e pecuária e incentivos do governo Federal, percebe-se um desenvolvimento do setor já em 2007. No primeiro trimestre desse ano, o grande investimento foi em torno da produção e fabricação de biocombústivel no país. A perspectiva era que este novo nicho deveria gerar lucro para vários setores envolvidos. Um deles foi o mercado de seguros, já que as seguradoras esperam que, com o aumento da produção de etanol, a venda do seguro agrícola se eleve. As seguradoras perceberam esse possível crescimento do setor e se prepararam para aumentar a participação nessa carteira. Uma delas reestruturou seu produto voltado para agricultura de cana-de-açúcar. E ainda pretende reduzir as taxas e oferecer uma maior cobertura. Outra lançou seu mais novo produto para o agronegócio focado na indústria alcooleira e que oferece 24 coberturas que vão ao encontro das necessidades do usineiro, tais como incêndio, vendaval, quebra de máquina, danos elétricos, entre outras. Mais um grande passo para o desenvolvimento do setor partiu, na semana passada, do governo Federal que quintuplicou os recursos para o seguro agrícola do Plano Safra 2007/2008, cujo objetivo é ampliar a abrangência do sistema brasileiro de seguro rural, atualmente da ordem de 2,4% da área plantada. O lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, do governo Federal, aconteceu no dia 28 de junho, em solenidade no Palácio do Planalto, aqui em Brasília. O plano prevê redução nas taxas de juros, ampliação dos limites de financiamento e dos limites de renda para enquadramento de agricultores familiares no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os juros, que variavam entre 1% e 7,25% ao ano, agora ficam entre 0,5% e 5,5% anuais. O lançamento do Plano Safra traz boas expectativas para os setores envolvidos. “Com o aumento das subvenções ao prêmio do seguro rural de R$ 31 milhões para R$ 100 milhões, o mercado de seguro agrícola deverá registrar receitas em prêmios da ordem de R$ 230 milhões, um fato inédito no Brasil, já que em 2006 fechamos com R$ 83,0 milhões”, afirma um corretor de seguros da Ronseg, corretora de seguros. Tel.: (69) 3222-0742.
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