sexta-feira, setembro 28, 2007

Cresce mercado de seguros

As vendas no mercado de seguros cresceram nominalmente 17,8% nos sete primeiros meses do ano, para R$ 32,622 bilhões, contra R$ 27,692 bilhões captados em igual período de 2006. A expansão foi, mais uma vez, puxada pelos planos de vida geradores de benefício livre (VGBLs), segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que não contabiliza os números sobre o ramo saúde. Em julho, a receita de R$ 4,941 bilhões foi 4% maior que a de junho e 22,7% superior a de igual mês do ano passado. Nos sete primeiros meses do ano, as seguradoras devolveram a segurados R$ 9,784 bilhões, na forma de pagamento de indenizações de seguros. O montante subiu 6,5% ante janeiro a julho do ano passado, 4 pontos percentuais abaixo da expansão da receita de prêmios ganhos, que subiu 10,5%, para R$ 17,788 bilhões. Com isso, a parcela dos sinistros sobre a receita recuou de 57% para 55%. Sem o VGBL, o crescimento do mercado de seguros brasileiro no acumulado até julho cairia para 9,6%, com o faturamento alojando-se em R$ 22,217 bilhões. O VGBL faturou no período R$ 10,405 bilhões, o equivalente a 32% do faturamento global do setor. As vendas do produto avançaram nada menos que 40,1% nos sete primeiros meses do ano. O mesmo desempenho não foi verificado no seguro de automóvel, a segunda maior carteira do mercado, que chegou a julho captando 1,4% menos que em igual período de 2006, apesar das vendas recordes do setor automobilístico. Os prêmios do seguro caíram de R$ 7,653 bilhões para R$ 7,544 bilhões. Nos seguros de pessoas - vida mais acidentes pessoais - as seguradoras faturaram até julho R$ 4,646 bilhões, 7,4% a mais do que de janeiro a julho do ano passado. No período, o seguro de vida evolui 3,4%, para R$ 3,559 bilhões, com destaque para os planos individuais, que subiram 25,4%. Os seguros de acidentes pessoais, por sua vez, cresceram 25,9%, para R$ 963,3 milhões. Já os produtos destinados à proteção patrimonial - pessoais e empresariais - responderam ao avanço da economia e subiram 16%, atingindo R$ 3,442 bilhões até julho. Na modalidade de riscos diversos, com receita de R$ 1,241 bilhão, a alta nas vendas foi de 24,2%. A cobertura destinada à construção cresceu 11,7%, para R$ 165,1 milhões. A expansão dos riscos nomeados e operacionais, por sua vez, foi de 7,8%, na casa de R$ 642,8 milhões. Já a receita do seguro de extensão de garantia (patrimonial) pulou de R$ 16,8 milhões para R$ 92,1 milhões, alta de 447,9%. Pouco expressivo foi o comportamento dos planos compreensivos, que aumentaram apenas 3,5%, para R$ 1,181 bilhão. Na cobertura residencial, o incremento foi de 3,6%, movimentando R$ 466,1 milhões; e na empresarial de 3,3%, ao bater em R$ 633,7 milhões. Na área de transportes de mercadorias, as seguradoras mostraram certa reação no acumulado até julho e faturaram mais de R$ 916 milhões, expansão de 7,4% frente a igual período de 2006. Nos seguros de exportação e importação, os prêmios foram a R$ 250,7 milhões e cresceram 13,8%. O transporte nacional cresceu em ritmo mais lento: 4,8%, para R$ 259,5 milhões. Na cobertura de responsabilidade civil do transportador de cargas, as seguradoras captaram R$ 244,7 milhões, registrando expansão de 10,2%. Fonte: Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

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