segunda-feira, setembro 17, 2007

Público e privado

O escritor Paulo Coelho - que já fez um testamento com orientações sobre o destino de sua fortuna, calculada em mais de R$ 300 milhões -estuda refazer o documento em outro país para realizar seu desejo: deixar tudo para duas fundações. Uma delas, na Espanha, ajuda abrigos de peregrinos no Caminho de Santiago. A outra, no Brasil, presta auxílio a menores e doentes mentais. Os pais e irmãos de Paulo e sua mulher, Christina (o casal não tem filhos) já assinaram documentos abrindo mão da herança. Mas, pela lei brasileira, eles não têm validade -não é possível renunciar a herança de pessoa viva. No mesmo testamento, Coelho diz que "deve ser divulgado de alguma maneira que, sob hipótese nenhuma, devo ser invocado após a morte, seja por cerimônias mágicas, seja por discípulos, seja por psicografia, ou qualquer outro tipo de arte mediúnica (...) Se eu precisar aparecer por alguma razão, eu darei um jeito".

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