Durante audiência com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a senadora Fátima Cleide (PT-RO) alertou o ministro para a necessidade de utilização de R$ 21 milhões disponíveis para o programa profuncionário, que oferece cursos de educação à distância, em nível médio, voltado para trabalhadores de escolas públicas estaduais e municipais de educação básica. Segundo a senadora, estes recursos precisam ser empenhados para que o Ministério possa iniciar sua utilização antes do encerramento do exercício. “Conseguimos estes recursos no Orçamento da União com muita disputa na bancada. Precisamos fortalecer o profuncionário, uma iniciativa que teve origem na secretaria de Educação Básica do MEC e que promove a inclusão de milhares de trabalhadores de escolas, muitos sequer com o ensino fundamental completo”, disse Fátima. Agente administrativo do quadro da educação, a senadora fez breve exposição sobre o perfil dos mais de 1 milhão de trabalhadores de escolas, lembrando que a maioria são mulheres e negras. Ela convidou o ministro a participar de uma aula presencial do profuncionário. “São pessoas que em muitos e muitos casos estão descobrindo conhecimentos; estão entusiasmadas com suas potencialidades e efetivamente querem ser integradas ao processo de educação”. O profuncionário já instituiu a formação técnica profissional em quatro habilitações - secretaria escolar; alimentação escolar; multimeios didáticos e infra-estrutura material e ambiental. Uma segunda ação foi a parceria com a Universidade de Brasília – UnB, para a realização de curso de Formação Técnica, de nível médio, modular e a distância, para os trabalhadores das escolas que atuam na merenda, administração, biblioteca, laboratórios, vigilância, infra-estrutura, de acordo com as habilitações aprovadas no CNE. Esta etapa, com a UnB, está sendo reformulada, segundo o ministro.PL 6206/2005. A senadora pediu ainda ao ministro apoio para a aprovação do PL 6206/2005, de sua autoria, que tramita na Comissão de Educação da Câmara, pronto para votação. O PL, já aprovado no Senado, trata de discriminar categorias de trabalhadores que atuam na educação. Fátima demonstrou ao ministro Haddad a importância do projeto – garante a continuidade de políticas públicas destinadas à formação de trabalhadores de escolas públicas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário