A abertura no resseguro traz novas perspectivas para os corretores de seguros. A avaliação é do diretor da Escola Nacional de Seguros Funenseg e vice-presidente da Fenacor, João Leopoldo. Segundo ele, o mercado aberto enfatiza o papel desempenhado pela categoria, que está mais próxima do segurado, conhece suas necessidades e as nuances do risco: ter em mãos as informações corretas é fundamental para um bom contrato e para que o preço não fique alto, acentua. João Leopoldo frisa ainda que outro ponto importante é a necessidade de mudança da cultura do mercado brasileiro, especialmente no processo de renovação da apólice: não será mais possível tratar da renovação apenas na véspera do final da vigência do contrato. Os resseguradores apresentam muitas exigências, que demandam um tempo mais longo no processo de renovação. Além disso, é preciso lembrar que não há cobertura provisória no resseguro, observa. Para ele, é fundamental haver uma parceria entre corretores de seguros e de resseguros (brokers), com cada parte colaborando com o seu expertise: ninguém conhece melhor o segurado que o corretor. Já o broker tem a capacidade de manter canais abertos com as principais resseguradoras de diferentes regiões do mundo, além de longa experiência na formulação de um contrato de resseguro. Assim como no contrato de seguro, a intermediação do corretor não é obrigatório no resseguro. Mas, é sempre mais adequado contar com a experiência desse profissional, concorda Geraldo Ramos, presidente do Sincor-RO e diretor da Fenacor.
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