quarta-feira, janeiro 30, 2008

Presidente do Sincor preocupado com IOF

O aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) teve impacto sobre os negócios das corretoras de seguros, segundo avaliação do diretor da Fenacor e presidente do Sincor-RO, Geraldo Ramos. Os segurados foram os principais prejudicados com a mudança da alíquota do imposto, instituída pelo governo Lula como medida compensatória após a extinção da CPMF. A alteração estabeleceu o acréscimo de 0,38% nas tarifas dos contratos dos seguros. Contudo, Geraldo Ramos entende que os empresários estão apreensivos quanto à outra possível ampliação da taxa do IOF: não houve grande impacto no mercado com o a elevação de 0,38%, mas há uma insegurança de que o presidente determine um novo aumento deste imposto, comenta o presidente. Segundo ele, as taxas de todas as apólices sofreram aumento. A tarifa do seguro de vida e congêneres retroagiu com os anos até chegar a zero. Mas, com o aumento do IOF deixou de ser isenta e passou a ser cobrada por 0,38% mensalmente. Nas operações de seguros privados de assistência à saúde, a percentagem pulou de 2% para 2,38%. No segmento de automóveis e bens, hoje a alíquota cobrada é de 7,38% com o devido ajuste. Apesar do ônus da alteração ter recaído sobre os segurados, o executivo disse que não tem recebido muitas reclamações. Um ou outro cliente comentou sobre o acréscimo, no entanto como é uma imposição do governo federal não há muito que fazer, diz Geraldo Ramos que lamentou a elevação da carga tributária no setor, que segundo ele, já é um pesado fardo para todos os brasileiros.

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