Diante da melhora da qualidade de vida da população brasileira e, conseqüentemente, do aumento da expectativa de vida, o mercado de vida e previdência está se movendo para criar produtos no segmento de vida e previdência de baixo valor, o chamado microsseguro, explica o diretor da Fenacor e presidente do Sincor Rondônia, Geraldo Ramos. A Superintendência de Seguros Privados (Susep) apresenta novos desafios para o mercado de seguro de vida e previdência. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),em 2050, haverá 64 milhões de sexagenários, representando 12,33% da população brasileira. De acordo com a avaliação de representantes do setor, no IV Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada, o maior desafio para o mercado é atingir a parcela mais representativa da população brasileira: a classe C, que atualmente representa 52% da população do País. Segundo o Superintendente da Susep, Armando Vergílio, o setor de vida e previdência representa apenas 1,5% do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB), sendo que 51% da arrecadação deste segmento é participação da carteira de vida. "Ainda há baixa penetração neste setor, e temos muita capacidade de crescimento", diz o superintendente da Susep. O órgão já definiu o que o microsseguro é uma prioridade. O próximo passo da Susep é como regulamentar esse segmento para agradartanto ao mercado segurador como à população a ser atingida. Segundo a SulAmérica, esse é um dos principais desafios do mercado e da Susep, que desde a abertura do setor de resseguros vem passando por um processo de transformação e de mudança muito importante. "O órgão está incentivando o mercado", afirma. Para ela, é preciso ampliar o mercado de seguros e de previdência para a maior parte da população, e aí é que entra a questão do microsseguro. "O objetivo é entrar onde as seguradoras e empresas de previdência não estão presentes, que é o segmento de até três salários mínimos", diz. Para o superintendente da Susep, está havendo uma rediscussão no mercado de previdência social, depois da nova política de capital, da abertura do resseguro e da regulamentação da nova a regra para a margem de solvência.
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