quinta-feira, maio 14, 2009

Gravidez: plano terá que cobrir tratamento

Os planos de saúde estão obrigados, desde ontem, a cobrir as despesas de tratamento de fecundidade, dando uma nova feição ao planejamento familiar. Até agora, apenas intervenções como vasectomia, laqueadura de trompas e o uso de DIU (dispositivo intra-uterino) - para evitar a concepção de filhos. O presidente Lula sancionou ontem uma mudança na Lei 9.656, de junho de 1998. O novo texto já está publicado ontem no Diário Oficial da União (DOU) e, portanto, entra em vigor.O projeto original de ampliação da cobertura do plano de saúde é de autoria de um deputado do (PMDB-MS), que é médico ginecologista.A proposta foi aprovada definitivamente em março pelo Senado.O presidente Lula manteve um outro benefício que já constava da Lei 9.656: os planos continuam obrigados a cobrir o atendimento em casos de emergência (que implicarem em risco imediato de morte ou de lesões irreparáveis para o paciente).Estes devem ser resultantes de acidentes pessoais ou complicações na gravidez.Os hospitais conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS) fazem procedimentos de planejamento familiar.Reconhece-se que métodos de concepção, como o de fertilização, devem onerar os planos de saúde, que, segundo ele, terão que se adaptar às novas regras. Argumenta-se que o grande problema é que muitos casais, desejosos de ter filhos, até vendem seu patrimônio para poder financiar em clínicas particulares o tratamento. A fertilização assistida, como é chamada, tem custos que variam entre R$ 20 mil a R$ 40 mil nessas clínicas particulares do país. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

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