A maioria das pessoas com idade entre 55 e 73 anos sustentam os lares onde vivem. Esse é o caso de 80% dos 2 mil entrevistados para a pesquisa Longevidade Brasil, realizada pelo Bradesco.Por outro lado, 19% dessas pessoas afirmam que são sustentadas. De acordo com um cientista social, responsável pela pesquisa, o fato de os idosos serem os principais provedores das famílias está mais evidente na classe C, na qual 82% dos entrevistados mantêm as casas onde moram.O estudo englobou as classes A, B e C, de seis cidades de todas as regiões do País. E realizou também grupos focais e pesquisas etnográficas no ano passado e este ano, de acordo com a Agência Brasil. O texto da pesquisa ressalta que, até 2050, cerca de 30% dos brasileiros terão integrantes com mais de 60 anos de idade.Aposentadoria: dinheiro certo ou fardo?Segundo a pesquisa, a aposentadoria é considerada um dinheiro "certo" e "constante" nas classes mais baixas, sendo maior do que o rendimento anterior ao benefício, adquirido por meio do mercado informal.Por outro lado, entre as famílias com maior poder aquisitivo, a aposentadoria representa uma queda da renda, por conta das regras para o pagamento do benefício pelo governo, que corta, por exemplo, as gratificações."Para as classes mais pobres, o fato de poder contar com uma renda certa e segura faz toda a diferença. A partir da aposentadoria, a renda se torna constante, o que antes não podia acontecer", afirma. "Ao se observar o Nordeste rural e Amazônia, onde há bolsões de pobreza, o aposentado tem um papel central nas famílias, porque é dele que vem o dinheiro fundamental de cada mês". Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.
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