O presidente do Sincor RO/AC, Geraldo Ramos, admitiu que o seguro popular é encarado como a porta de entrada para o mercado de seguros. "Depois pode-se oferecer a esse consumidor uma apólice de automóveis ou algum outro seguro", afirmou.Segundo ele, boa parte do público que está comprando o seguro popular não tem conta em banco. Por essa razão, a seguradora encara a estratégia de vender seguros para a baixa renda também como uma forma de levar novos clientes para dentro da instituição. "Muitas dessas pessoas estão tendo o primeiro contato na vida com um banco e podem virar um correntista", diz acrescentando que “o mais comum é o banco levar clientes para a seguradora”. Uma seguiradora está vendendo a R$ 9,90 por mês os seguros de acidentes pessoais, auxílio para funeral e títulos de capitalização. Essa é a embalagem que a seguradora formulou para atrair o público de baixa renda. A ideia é vender um pacote de seguros como aqueles combos dos restaurantes de comida rápida. No lugar do lanche, apólices e coberturas para um público que nunca teve seguro antes.A estratégia deu certo. Somente nos primeiros dez meses do ano, a seguradora vendeu 2,5 milhões de seguros populares, que incluem apólices de perda e roubo do cartão, acidentes pessoais e residencial. É uma média de mais de 11 mil seguros vendidos por dia útil. "Esse público gosta da ideia de comprar um combo, de ter um pacote de produtos", diz Geraldo Ramos.
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