Apesar de ser um mercado que ainda tem muito a evoluir no País, os seguros relacionados ao turismo têm ganhado a adesão dos brasileiros, devido aos custos altos das assistências internacionais, admitiu o diretor da Fenacor e presidente do Sincor-Rondônia, Geraldo Ramos. Por sua vez, de acordo com a Abav (Associação Brasileira das Agências de Viagem), os seguros existem há 14 anos no Brasil, o que é pouco tempo para o setor de turismo. "Mas é uma tendência as pessoas contratarem". De maneira geral, os seguros viagem sempre trazem cobertura de assistência médica - em caso de acidentes e doença - e extravio de bagagem, mas se diferem de acordo com o perfil do cliente. Alguns pacotes de viagem vendidos pelas operadoras incluem o valor do seguro, enquanto outros permitem a decisão do turista. Ainda é possível contratar direto com uma corretora. Um estudante em viagem de formatura pode aderir ao seguro, para que a diversão não se transforme em um pesadelo. Na CVC Estudante, que oferece produtos turísticos para a realização de viagens de estudo, visitas técnicas e para eventos técnico-científicos, bem como festivos e de formatura, as viagens internacionais com fretamento sempre têm o valor do seguro no pacote, variando de US$ 19 para três dias a US$ 39 para 10 dias. Viagens nacionais e cruzeiros, por sua vez, não têm o valor do seguro incluído no pacote e a proteção varia de acordo com os dias de viagem: de R$ 17 para um dia a R$ 26 para 10 dias, por exemplo. Quem está em viagem de intercâmbio também precisa de proteção, e os turistas brasileiros têm dado importância a isso. "Para cada passagem aérea que vendemos, tem um seguro. É difícil ter uma pessoa que sai do Brasil sem ele, mesmo que seja facultativo", disse a gerente de marketing da STB (Student Travel Bureau), Andréa Pinotti. Um autônomo que viaja muito a trabalho também pode contratar um seguro. Na Zurich, empresa que trabalha com apólices diretas para pessoa jurídica, as coberturas vão além do convencional. "Na verdade, o seguro cobre mais do que o comum, que é assistência médica e acidentes. Ele vai além, ampara a pessoa em extravio de bagagem e em perda de documentos. Ele dá toda a logística para a pessoa voltar ao País sem os documentos", afirmou a coordenadora comercial de seguros da empresa, Ilde Ostheimer. Sobre esse tipo de seguro, em particular, ela afirmou que falta sensibilidade das empresas para entenderem sua importância, apesar de a demanda ser alta em grandes companhias, que já têm uma política formalizada e já tratam como benefício o seguro de viagem corporativa. Quem tem um espírito mais aventureiro também conta com uma proteção diferenciada. De acordo com a corretora de seguros da Kalassa, Ana Cláudia Benites Badaró, quem vai viajar para esquiar, por exemplo, num período curto de tempo, pode contratar um seguro para esportes radicais. "A restrição é que a pessoa não esteja em competição que envolva dinheiro. Ela terá a proteção o tempo em que estiver fora do País", afirmou ela, que ainda informou que, para uma viagem de 15 dias pela América do Sul, paga-se US$ 140 pelo seguro. Ele é voltado para pessoas que, por profissão ou pela prática de esportes, se expõem a riscos de acidentes. A idade deve ser superior a 14 anos e inferior a 65 anos. Inclui esportes como asa-delta, equitação, aquáticos (inclusive natação), esportes de inverno e outros. Apesar de a maioria das pessoas contratar o seguro no pacote, ainda existem aquelas que preferem usar uma cobertura que já possuem. Neste caso, é preciso tomar alguns cuidados. "Muita gente fala que tem seguro, mas não tem a cobertura que precisa. Ainda não pode escolher um médico bilingüe", diz Andréa, da STB. Já segundo Cíntia, da CI, quem for optar por um outro seguro, além do vendido junto com o pacote, deve analisar se terá de pagar as despesas e somente depois será reembolsado, se a cobertura vale para todo o período e se tem limitação de cobertura. De acordo com Ilde, da Zurich, uma vantagem do seguro da empresa é que a central de atendimento é no Brasil, o que significa que há um melhor atendimento ao cliente, em português. "Às vezes, a pessoa não consegue explicar o problema em outra língua". Nos 12 países europeus que assinaram o Tratado de Schengen, em 1985, é preciso ter uma cobertura mínima de 30 mil euros para a entrada. São eles: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Grécia, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Holanda, Portugal e Suécia. Além disso, segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e seus dependentes não precisam pagar por um seguro privado para ter assistência nos seguintes países: Uruguai, Argentina, Chile, Cabo Verde, Portugal, Espanha, Grécia e Itália. Consulte o seu corretor de seguros (69) 3222-0742 Ronseg, corretora de seguros.
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