domingo, abril 05, 2009

IPI favorece mercado de seguros, afirma presidente do Sincor





O mercado de seguros comemora a prorrogação por mais 90 dias da redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI) para veículos novos. Na avaliação dos seguradores, essa medida reforça a perspectiva de crescimento de 10% da carteira de automóveis em 2009. Para o setor de seguros, a redução do IPI é positiva, pois estimula o aumento das vendas de carros novos, incrementando a massa segurada. “No mercado, mais de 60% dos carros zero quilômetro são segurados, percentual bem acima dos 30% da frota circulante no País”, argumenta-se. De janeiro deste ano até o dia 25 de março, com a redução do IPI, foram vendidos 606 mil carros. Esse total é 3% superior ao apurado no mesmo período do ano passado, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). “O seguro automóvel representa cerca de 23% das vendas totais de seguros de bens no Brasil. Em razão disso, medidas que estimulem a indústria automotiva são sempre bem recebidas”, diz o diretor da Fenacor e presidente do Sincor RO/AC, Geraldo Ramos. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.Não é apenas o ramo de automóveis que gera otimismo na empresa. Há também uma aposta alta nos produtos direcionados para públicos específicos. A seguradora acaba de lançar cinco produtos, que englobam coberturas para escolas, hotéis e pousadas, consultórios, bares e restaurantes. Esses novos produtos voltados para empresas foram estruturados após ampla pesquisa com os consumidores. “Com base nas prioridades apontadas, o risco de o pequeno empresário ficar sem cobertura quando um imprevisto ocorrer é praticamente nulo. O objetivo é que o cliente veja seu negócio, com suas particularidades de risco, refletidos na apólice do seguro” . Poderá haver um incremento de, no mínimo, 15% nas vendas, pois os novos produtos possuem coberturas e serviços “que vão ao encontro das necessidades específicas dos clientes”. Mesmo antes da crise financeira que agravou o risco em todos os segmentos de negócios, os pequenos e médios empresários já buscavam o seguro para proteger o patrimônio de despesas causadas por acidentes. “Eles se mostraram interessados em comprar um produto que realmente atendesse às suas necessidades com a ocorrência de um imprevisto”, revela-se.

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