Após um jornal ter afirmado que o Senado criou três contas bancárias ocultas em 1997, com saldo atual de R$ 160 milhões, movimentadas sem fiscalização, a Casa se defendeu em nota, na qual diz que as contas não são secretas e que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), determinou a contratação de uma auditoria externa para verificar a regularidade da movimentação dessas contas.O dinheiro das contas vem do desconto feito no salário de servidores da Casa para custear o plano de saúde. De acordo com a Folha, o saldo atual nessas contas representa mais de três vezes o gasto anual do Senado com despesas médicas, incluindo as dos senadores, de cerca de R$ 50 milhões. Segundo a nota do Senado, "os recursos movimentados nas contas são provenientes de descontos da contribuição mensal paga pelos usuários do Sistema Integrado de Saúde (SIS), razão pela qual não são movimentadas via Siafi (sistema de acompanhamento de gastos públicos)".Confira lista com os escândalos deste ano no Congresso. De acordo com o Senado, as três contas não são secretas e estão previstas no regulamento do SIS. A movimentação, diz a nota, é feita "mediante ofício dirigido aos bancos com as assinaturas do Diretor da Secretaria Executiva do SIS e do Dirigente do órgão operacionalizador, que no caso é o Senado Federal".A nota afirma ainda que "mensalmente são elaborados relatórios da movimentação das contas do SIS que estão à disposição do seu Conselho de Supervisão". Segundo a Casa, por determinação de Sarney será contratada uma "auditoria externa para verificar a regularidade da movimentação dessas contas". Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.
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