Levantamento do Sincor RO/AC mostra que o setor de seguros encerrou o
exercício de 2011 com um faturamento de R$ 81,8 bilhões (sem VGBL e com
seguro saúde). Esse desempenho representa um crescimento de 16,5% em
relação ao ano anterior. Se descontado o seguro obrigatório (DPVAT), o
montante é de R$ 75,1 bilhões. Em ambos os casos, os números superam as
taxas de inflação do período.No ramo de Automóveis - um dos mais disputados disputado do setor -, o
faturamento de todas as seguradoras somadas foi de R$ 21,4 bilhões (já
descontado o DPVAT), ante R$ R$ 20 bilhões alcançados em 2010. A
variação positiva foi de 6,5%. A Porto Seguro segue na liderança desse
segmento, com participação de 27% (R$ 5,7 bilhões de faturamento). Os números são resultado da estabilidade econômica e do maior
número de pessoas que ingressaram na chamada classe média. "O ramo de
seguros ficou estagnado por décadas até 1994, quando da criação do Plano
Real que proporcionou uma estabilidade econômica, depois passou a
crescer e não parou mais", analisa. O segmento ganhou
um novo impulso há quatro anos. "Em 2008 o setor passou a crescer com o
crescimento também da classe média, isso pode ser visto no aumento das
vendas de automóveis e o maior número de pessoas recorrendo à proteção
de seus bens. Ninguém sabe melhor o quanto custa o bem, como a classe
média, como quanto à compra do primeiro carro, por exemplo".Ainda de acordo com o especialista em seguros, a classe média também
está recorrendo a seguros de equipamentos como notebooks, ipads, iPhones
e outros aparelhos. "Isso é resultado da estabilidade e do acesso a
esses produtos", diz Geraldo Cavalcante, vice-presidente regional da Fenacor e presidente do Sincor RO/AC.
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