quinta-feira, agosto 07, 2008

Nota oficial

O Governo do Estado de Rondônia vêm a público desmentir e repudiar as acusações noticiadas pela imprensa de que, o governador Ivo Cassol teria acusado os policiais militares de gastar dinheiros em “botecos e feirões populares” e de ter ofendido qualquer uma das esposas presentes a reunião de negociações com a comissão da Associação das Mulheres e Familiares dos Policiais e Bombeiros Militares (ASSESFAM). Em momento algum, o governador Ivo Cassol faltou com respeito as integrantes da comissão formadas pelas esposas dos militares. Desde o princípio das negociações, o governador do Estado deixou bem claro as esposas que a questão da reposição salarial receberia tratamento coletivo, como não poderia ser diferente. Infelizmente, uma das esposas não teve esse entendimento, querendo colocar na pauta de discussão, assuntos referentes ao domínio do lar. Cassol, como chefe do Executivo, não pode negociar individualmente a situação financeira dos militares. E culpar o Estado pelo endividamento de alguns membros da corporação, como fez uma das integrantes, é no mínimo absurdo. O planejamento financeiro familiar, seja a pessoa militar ou civil, cabe exclusivamente a cada família e não ao Estado e nem ao governador. Como gestor público responsável, o governador prima na sua administração em beneficiar a coletividade, que no caso específico, é a corporação a Policia e Bombeiros Militares. Como foi testemunhado, tanto pelas representantes da Associação das Esposas, como pelos os presidentes da Associação dos Oficias da PM, Major Nilson Aparecido e da Associação dos Praças da PM, Sargento Dorvalino Garbelin e os demais presentes à reunião, o governador Ivo Cassol apenas respondeu as acusações realizadas pela integrante da comissão, que acusou o Estado de ser responsável pela manutenção e pelos débitos do lar de cada servidor, o que não corresponde a verdade. Essa não é a primeira vez, que essa mesma integrante, tumultua as negociações, querendo colocar os problemas pessoais da sua família nas negociações, como ocorreu na última reunião realizada no Tribunal de Contas, na semana passada. Outro ponto a se esclarecer é que o limite de consignação de 70% não foi imposto pelo Governo do Estado no passado, e sim solicitado pelos militares e acatado pelo governador. Mesmo assim, o Governo do Estado, entendendo a situação daqueles que por qualquer motivo encontram-se em situação de dificuldade financeira, já está negociando junto às instituições financeiras a renegociação dos débitos com juros inferiores aos de mercado e novos prazos de pagamento, ficando a critério de cada servidor renegociar ou não seus eventuais débitos.

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