Os ramos do mercado de seguro que vêm apresentando maior crescimento em 2008 são o seguro de pessoas e o de automóveis. O seguro de pessoas “é o segmento que mais cresce no mundo e também no Brasil”. Nos últimos anos, as seguradoras e resseguradoras passaram a oferecer diversos pacotes de seguros associados com previdência, aposentadorias, “e tudo aquilo que protege as pessoas. Esses seguros se tornaram muito atrativos e cresceram muito no mercado europeu, norte-americano, no Japão e também no Brasil”.No mercado nacional, os seguros do tipo Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), que são planos de previdência privada que funcionam como um fundo de investimentos, crescem 30% ao ano. “E poderiam crescer mais”, estimou um economista. Segundo ele, o benefício fiscal é grande para quem paga Imposto de Renda. As seguradoras já perceberam a oportunidade de ampliar o mercado a partir de produtos direcionados para as classes C e D. Essa popularização do seguro, defendida pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), deve fazer com que o país consiga dar um salto no mercado global de seguros. “O mercado global de seguros está pronto para um momento de expansão como poucas vezes ele esteve no decorrer dos últimos 100 anos”, analisou um especialista.Ainda dentro do ramo seguro de pessoas, um seguro que vem crescendo muito é o de extensão de garantia. No ano passado, o faturamento desse tipo de seguro somou R$ 1,5 bilhão.O produto diz respeito ao pagamento adicional que é feito nas lojas pelo usuário para estender a garantia de um bem, o que vem ocorrendo na compra, por exemplo, de eletrodomésticos ou eletro-eletrônicos. Outro seguro apontado pelo economista e que tem boas perspectivas de crescimento é o seguro rural.No ramo de automóveis, o potencial de crescimento é cada mais maior. A aprovação do projeto de lei que permite a comercialização de peças de carros usadas na reforma de veículos permitirá o barateamento das apólices para veículos com mais de dez anos de uso. Hoje, a legislação exige que os carros sejam reformados com peças novas.“A alternativa seria permitir que as seguradoras pudessem fazer reforma com peças recondicionadas. Isso tornaria viável que se segurasse uma parte importante da frota circulante”. Cerca de 25 milhões a 28 milhões de automóveis no Brasil são antigos - de uma frota total de 50 milhões de veículos - e ainda estão em circulação. Desses, apenas 6 milhões são segurados. Ele estima que, do restante, outros 6 milhões poderiam aderir ao seguro se o preço fosse mais acessível.“As próprias seguradoras não têm interesse em segurar esses automóveis. Se a gente pudesse reformar um automóvel, em caso de batida, com peças retificadas, isso seria um mercado interessante para as empresas e para os donos desses veículos. E os preços [dos seguros] cairiam enormemente”, observou.O projeto de lei que trata da questão é de autoria de um senador do (PTB-SP) e foi encaminhado em setembro do ano passado à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde aguarda parecer. Os preços dos seguros de automóveis já começaram a cair em razão da concorrência. A expectativa é que esses valores continuem em queda no decorrer de 2009. Com a Lei Seca, a sinistralidade de automóveis está diminuindo. Consulte um corretor de seguros (69) 3222-0742 Ronseg, corretora de seguros.
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