"Após a crise econômica que se iniciou em 2008, a oportunidade
pendeu um pouco mais para o Seguro Garantia, diminuindo a diferença
entre o produto e a fiança bancária. Há mercado para ambos e esperamos
que isso possa continuar e ajudar a evoluir o Seguro Garantia. Todavia,
os corretores de seguros precisam se preparar melhor para fomentar o
mercado". A afirmação é do vice-presidente regional da Fenacor e presidente do Sincor RO/AC, Geraldo Cavalcante.Segundo ele, a crise financeira internacional tem relação direta com
o aumento da penetração do Seguro Garantia no mercado, pois em passado
recente, era mais tendenciosa a aquisição de fiança bancária, por conta
da proximidade entre os tomadores e o canal bancário. Para ele, a falta
de dinheiro disponível no mercado, reflexo da crise, em razão da
desconfiança dos investidores do mercado financeiro, reduziu o custo de
captação dos recursos pelos bancos."Assim, qualquer modalidade de empréstimo ou fiança ficou mais caro, e a
modalidade de Seguro Garantia começou a ir além das licitações
públicas, de modo a concorrer com mais intensidade e a se expandir nas
esferas tributária, legal e operacional, tanto públicas quanto
privadas", comenta.Ele acrescenta que o cenário motivou o fortalecimento do ramo de seguro,
"que aproveitou o momento para promover uma prestação de serviço mais
qualificada e técnica do que a especulação promovida pelo oportunismo
dos bancos".Mas, segundo ele, o sucesso da comercialização esbarra na falta de
conhecimento do corretor de seguros. "Muitas vezes seguradoras de
vanguarda lançam novos produtos e modalidades e começam a divulgar entre
os corretores que atuam nesse ramo, todavia, já tive oportunidade de
conversar com clientes com necessidades singulares, que poderiam ser
sanadas por uma apólice de seguro. Na ocasião, transmiti a informação
para seguradora que, por sua vez, promoveu uma solução de seguro
adequada àquela situação".Nesse sentido, o especialista chama a atenção para os corretores. "O
momento ainda está bom para o Seguro Garantia. Temos que atuar junto aos
nossos clientes e propor a troca de eventuais fianças bancárias ou
depósitos judiciais e alfandegários por seguros, bem como promover o
negócio em novas demandas que possam aparecer. Caso haja insegurança,
peça assessoria a uma seguradora especializada para abordagem de seus
clientes e comece a se desenvolver tecnicamente. Há muito espaço a ser
garimpado ainda", finaliza.
O Ensino Médio Integral é um novo modelo de escola em tempo integral que será implantado inicialmente em 11escolas estaduais em Rondônia que atenderão alunos em todo o Estado até 2014. A intenção é de que até o fim da atual gestão sejam implantadas escolas de Ensino Médio Integral na capital e interior.Nesse modelo, idealizado pelo governador Confúcio Moura, disse o secretário Júlio Olivar, há a integração das disciplinas do currículo e no novo regime de trabalho de seus professores, que prevê dedicação plena e exclusiva à unidade de ensino, o que promove uma maior aproximação entre docente e aluno. No novo modelo, a jornada deverá ser ampliada de seis horas para nove horas e meia, incluindo três refeições diárias. A estrutura, a partir do paradigma da Escola Estadual de Ensino Médio Anísio Teixeira, contará com salas temáticas de português, história, arte e geografia, salas de leitura e informática, e laboratórios de biologia, química, física e matemática.Os alunos terão orientação de estudos e auxílio na elaboração de um projeto de vida, que consiste em um plano para o seu futuro. Além das disciplinas obrigatórias, eles contarão com disciplinas eletivas, de acordo com a área de interesse. O intuito é contribuir para que o aluno esteja apto tanto para a continuação dos estudos após o Ensino Médio, quanto para o mundo do trabalho. Foto: divulgação.