sexta-feira, abril 27, 2012

Seguro ganha impulso, explica Geraldo


"Após a crise econômica que se iniciou em 2008, a oportunidade pendeu um pouco mais para o Seguro Garantia, diminuindo a diferença entre o produto e a fiança bancária. Há mercado para ambos e esperamos que isso possa continuar e ajudar a evoluir o Seguro Garantia. Todavia, os corretores de seguros precisam se preparar melhor para fomentar o mercado". A afirmação é do vice-presidente regional da Fenacor e presidente do Sincor RO/AC, Geraldo Cavalcante.Segundo ele, a crise financeira internacional tem relação direta com o aumento da penetração do Seguro Garantia no mercado, pois em passado recente, era mais tendenciosa a aquisição de fiança bancária, por conta da proximidade entre os tomadores e o canal bancário. Para ele, a falta de dinheiro disponível no mercado, reflexo da crise, em razão da desconfiança dos investidores do mercado financeiro, reduziu o custo de captação dos recursos pelos bancos."Assim, qualquer modalidade de empréstimo ou fiança ficou mais caro, e a modalidade de Seguro Garantia começou a ir além das licitações públicas, de modo a concorrer com mais intensidade e a se expandir nas esferas tributária, legal e operacional, tanto públicas quanto privadas", comenta.Ele acrescenta que o cenário motivou o fortalecimento do ramo de seguro, "que aproveitou o momento para promover uma prestação de serviço mais qualificada e técnica do que a especulação promovida pelo oportunismo dos bancos".Mas, segundo ele, o sucesso da comercialização esbarra na falta de conhecimento do corretor de seguros. "Muitas vezes seguradoras de vanguarda lançam novos produtos e modalidades e começam a divulgar entre os corretores que atuam nesse ramo, todavia, já tive oportunidade de conversar com clientes com necessidades singulares, que poderiam ser sanadas por uma apólice de seguro. Na ocasião, transmiti a informação para seguradora que, por sua vez, promoveu uma solução de seguro adequada àquela situação".Nesse sentido, o especialista chama a atenção para os corretores. "O momento ainda está bom para o Seguro Garantia. Temos que atuar junto aos nossos clientes e propor a troca de eventuais fianças bancárias ou depósitos judiciais e alfandegários por seguros, bem como promover o negócio em novas demandas que possam aparecer. Caso haja insegurança, peça assessoria a uma seguradora especializada para abordagem de seus clientes e comece a se desenvolver tecnicamente. Há muito espaço a ser garimpado ainda", finaliza.

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